Três empregados da família do menino de 12 anos que foi sequestrado em Ponta Porã na quinta-feira (17), são os suspeitos, conforme a polícia, de terem fornecido as informações para a ação criminosa dos suspeitos.
O adolescente foi libertado pelos sequestradores ainda na noite de quinta-feira, na cidade paraguaia de Pedro Juan Caballero, que é vizinha a Ponta Porã.
No sábado (19), as policias do Brasil e do Paraguai prenderam os suspeitos de terem sequestrado o garoto. Ao todo, seis pessoas foram detidas, todas paraguaias.
Três dos presos, que são os suspeitos de terem fornecido as informações para o sequestro, trabalham diretamente com a família do adolescente. Os homens eram empregados na loja de material de construção do pai do jovem e a mulher era empregada doméstica na casa da família.
Segundo a polícia, os mandantes do sequestro arquitetaram o crime de dentro do presídio de Pedro Juan Caballero e de lá, inclusive, fizeram os contatos com a família da vítima.
A polícia paraguaia continua com as investigações. O comissário da polícia paraguaia, Gilberto Freitas, aponta que pelo menos mais três pessoas estariam envolvidas no sequestro.
O sequestro
O garoto foi sequestrado na quinta-feira pela manhã quando ia para a escola. O carro em que ele estava foi fechado pelos sequestradores. O motorista conseguiu fugir e no fim da noite do mesmo dia ele foi liberado em Pedro Juan Caballero, sem nenhum machucado.
Desde o dia do sequestro a polícia tinha suspeita do local em que os criminosos estavam, mas para garantir a segurança do garoto, os policiais aguardaram a libertação dele. Os envolvidos vão responder pelo crime primeiro no Paraguai e depois no Brasil. Após o julgamento eles vão cumprir a detenção onde a pena for maior.