A polícia paraguaia divulgou nesta segunda-feira (11), nomes de supostos integrantes do PCC (Primeiro Comando da Capital) que estariam envolvidos no esquema de cigarro “desmontado” recentemente. Seriam eles: Gideoni Ribeiro,37, seu filho Kevin Willi Ribeiro,18 e Evandro Francisco Padilha,20. Além destes nomes, a polícia divulgou que o policial paraguaio Félix Santiago Mendoza Jara,33, também estaria envolvido no esquema.
As informações apontam Gideoni como administrador do negócio no departamento de Amambay.
Evandro seria um assassino da quadrilha criminosa, com dois mandados de prisão por homicídio no Brasil, sendo que tem posse de documento de identidade paraguaio.
O policial Félix auxiliana na “cobertura” da transferência de enormes embarques de cigarros na fronteira, contrabandeados para o Brasil.
De acordo com os agentes, a presença de elementos do PCC no tráfico de cigarros é inevitável, uma vez que esta organização criminosa autoriza e assegura a chegada dos embarques ao destino. Da mesma forma, os criminosos se aproveitam para enviar armas e drogas às favelas do Brasil.
A fazenda na qual as cargas de cigarro ficavam abrigadas foi alugada por Alcides Rubhojén Frutos Arana, conhecido como Kapi.
A empresa Liza SA, que inclui Kapi como acionistas majoritários e sua irmã Liliana Frutos Arana, seria “investidora” das cargas de cigarros encontrados na fazenda Pedro Juan Caballero. As investigações sobre o esquema seguem em curso.