Misael Amaro Alves, de 32 anos, conhecido como “Magrão”, foi executado a tiros na tarde desta sexta-feira (16), em um bar localizado na avenida Iguatemi em Naviraí.
Segundo informações, Misael estaria cumprindo regime semi-aberto desde o último dia 08. Por volta das 15h40m, da tarde desta sexta-feira (16), ele estava sentado em uma mesa do referido bar, quando foi surpreendido por dois indivíduos que chegaram ao local em uma moto, efetuaram os disparos contra a vítima e fugiram em seguida tomando rumo ignorado.
Misael foi executado com cinco tiros, sendo 03 na cabeça e 02 na região do tórax. O Corpo de Bombeiros chegou ao ser acionada, porém ao chegarem ao local constataram que Misael já estava em óbito.
A Polícia Militar isolou e preservou o local do crime até a chegada do Perito Criminal da Polícia Civil. No local não foi encontrado nenhuma cápsula de bala, o que se presume que o autor teria usado um revolver.
Nenhuma pessoa teria presenciado o crime. Para os policiais o dono do bar disse que não viu quem efetuou o disparo, que só ouviu os barulhos dos tiros.
O caso foi registrado como homicídio simples no 1ª DP (Delegacia de Polícia Civil), e segue sendo investigado.
Em 2008 Misael já havia sofrido um tentativa de homicídio na cidade de Mundo Novo. Em 2009, foragido da Justiça de Mundo Novo, Misael foi preso pela Polícia Civil de Naviraí. Em 2013 Misael voltou a ser preso, desta vez durante a “Operação PC 27” da Polícia Civil em Naviraí. Na ocasião ele foi apontado como sendo um dos autores de dois assaltos realizados em comércios, sendo de um deles a uma loja de tecidos e o outro a uma pizzaria de Naviraí.
Em 2016, a irmã de Misael ligou para a Polícia Militar e denunciou que o irmão estava evadido do sistema prisional. A PM foi até a casa de Misael, localizada no bairro João de Barro e ao efetuar sua prisão, ele acusou a irmão e o cunhado de serem traficantes e que eles estariam escondendo drogas enterradas no quintal da casa deles.
Os policiais militares foram até a casa da irmã de Misael, onde encontrou enterrado no quintal, um saco contendo um tablete de maconha. Ao ser questionada a mulher disse desconhecer que teria droga na residência, porém que o entorpecente poderia pertencer ao seu marido. Na ocasião, buscas foram realizadas, mas o cunhado de Misael não foi localizado.