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QUINTA-FEIRA, 18 DE ABRIL DE 2024
17 de MAIO de 2018

Operação deixou sem comando unidades da PM na rota da “Máfia do Cigarro”

Três unidades da Polícia Militar de Mato Grosso do Sul, em cidades usadas como rota da “Máfia do Cigarro”, começaram os trabalhos desta quinta-feira (17) sem os comandantes. Os oficiais tiveram as prisões decretadas durante a Operação Oiketikus que investiga o envolvimento em corrupção, principalmente na facilitação do contrabando de cigarro. O comando de Bonito já foi substituído na manhã desta quinta-feira (17).

Os policiais militares de alta patente e demais presos ontem, não passam por audiência de custódia. Ao todo, foram presos três oficiais e 17 praças.

O primeiro oficial preso foi comandante do 11º Batalhão da PMMS, em Jardim, tenente-coronel Admilson Cristaldo Barbosa. Ao Campo Grande News, os advogados Ivan Gibim Lacerda e Rui Gibim Lacerda confirmaram tratativas para assumir o caso e a defesa do envolvido.

A reportagem apurou ainda que o major Oscar Leite Ribeiro é outro alvo. Ele comandava 2ª Companhia em Bela Vista, mas foi substituído no início do ano. No dia 11 de abril, o major publicou no Facebook que assumia “nova missão”, a de subcomandante do 4º BPM de Ponta Porã.

O terceiro oficial envolvido e preso nesta quarta-feira (16) foi o tenente-coronel Luciano Espíndola da Silva, comandante da 1ª Companhia de Bonito. Ele teve o cargo substituído nesta manhã pelo capitão Francisco Solano, que assumiu o comando.

Segundo informações oficiais do Gaeco, todos são suspeitos de integrar uma “organização criminosa composta por policiais militares que atuam na facilitação do contrabando de cigarros”.

A operação desencadeada pelo Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado) e Corregedoria da Polícia Militar prendeu 20 suspeitos de facilitar o contrabando de cigarro no Estado. Batizada como Oiketicus (nome científico do insento apelidado de bicho-cigarreiro), a ação ocorreu nesta quarta-feira em 16 cidades de Mato Grosso do Sul e envolveu 125 policiais militares, além de nove promotores.

Segundo divulgou o Ministério Público do Estado, apenas um dos 20 mandados de prisão preventiva não foi cumprido. Nenhum dos presos teve o nome divulgado, porém o Campo Grande News apurou que um deles é o policial militar Alisson Almeida, que em março deste ano se envolveu em confusão com policiais rodoviários federais em Dourados.

Segundo o Gaeco, um mandado de prisão temporária e 45 mandados de busca e apreensão foram cumpridos na ação. Dentre os policiais militares presos, estão praças e oficiais. Segundo MPE, eles atuam na facilitação do contrabando de cigarros.



Fonte: Campo Grande News



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