Elisandro Aparecido Fonseca, 35 anos, foi condenado a 7 anos de prisão, no regime semiaberto, pelo assassinato do mecânico Edson Martins da Rosa, 52, que teve o corpo encontrado dentro de uma fossa em fevereiro de 2017. Julgamento foi realizado ontem, na 1ª Vara do Tribunal do Júri.
O acusado, na companhia de uma mulher de 24 anos, matou o mecânico com uma pancada na cabeça, enrolaram o corpo em um colchão, atearam fogo e o jogaram em uma fossa séptica, nos fundos da residência da própria vítima, no Portal Caiobá, em 2016.
A vítima foi dada como desaparecida e, seis meses depois, a ossada foi encontrada em uma das três fossas existentes no fundo da casa da vítima.
A filha do mecânico ajudou a Polícia Civil, porque estava no ponto de ônibus e um rapaz, a bordo de uma motocicleta, passou e disse para ela procurar o pai em uma das fossas da residência onde ele vivia.
Ela entrou em contato com a polícia e repassou as informações do desconhecido. A escavação durou horas e foi preciso utilizar uma máquina para conseguir descobrir onde os restos mortais de Edson estava.
No júri de ontem, Conselho de Sentença decidiu, por maioria de voto, condenar o acusado pelos crimes de homicídio e ocultação de cadáver. Juiz de direito em substituição legal, Fábio Henrique Calazans Ramos, fixou a pena em sete anos de reclusão e pagamento de 10 dias-multa.