A exoneração do servidor comissionado de Corumbá, foi publicada no diário oficial do município da última segunda-feira, dia 05 de novembro. O servidor ocupava o cargo de assessor governamental na Secretaria de Desenvolvimento Econômico do município, desde janeiro de 2017, e foi preso após uma ligação gravada, onde pedia propina, que foi usada como base nas investigações.
Na ligação, ele oferecia uma consultoria a uma empresa em troca de agilizar uma obra de instalação de antenas em um terreno do município, a consultoria, na verdade era um pedido de propina.
A defesa do servidor exonerado, informou que está tentando revogar a prisão preventiva. A prefeitura de Corumbá, reiterou que mesmo com a exoneração, a Procuradoria-Geral do município deve abrir ainda esta semana, uma sindicância para apurar o caso.
Esta não é a primeira vez que ele é investigado, em março de 2017, depois de um pedido do Ministério Público Federal de Mato Grosso do Sul (MPF), ele e mais dois servidores públicos, foram condenados em primeira instância por corrupção, por venda de terras da união. O grupo cobrava cerca de R$30 mil por lotes de terras no pantanal, os crimes aconteceram entre 2002 e 2008.