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SEXTA-FEIRA, 26 DE ABRIL DE 2024
07 de DEZEMBRO de 2018

Espancada por colegas de escola, criança morre 7 dias depois em hospital

Gabrielly posando para foto. (Foto: Direto das Ruas)

Uma semana depois de ser agredida por três colegas da escola Lino Villachá, no Bairro Nova Lima, Gabrielly Ximenes de Souza, 10 anos, morreu na Santa Casa de Campo Grande na manhã de ontem, quinta-feira (6). As agressoras, segundo a polícia, são duas adolescentes de 14 anos e uma criança de 10 anos, que estuda no quarto ano do ensino fundamental, na mesma turma da vítima.

A agressão aconteceu no dia 29, na saída das aulas, fora da escola, que tem mil alunos. A criança foi levada para Santa Casa, ficou em observação e foi liberada. Segundo o relato da família, tinha dores na coluna e no quadril.

No dia 4, ainda conforme a informação prestada à Polícia Civil pelos familiares, Gabrielly voltou a sentir dores e foi levada primeiro para a UPA (Unidade de Pronto Atendimento) do Bairro Coronel Antonino, passou pelo CEM (Centro de Especializado Municipal) e depois voltou para a Santa Casa. Lá, ficou internada, passou por procedimento cirúrgico pela equipe de ortopedia, e acabou falecendo às 6h25 de ontem, quinta-feira.

Embora tenha ocorrido há uma semana, só ontem o caso foi registrado na Polícia Civil, depois da morte. O delegado José Roberto de Oliveira Junior informou que, embora tudo indique que o óbito tenha relação com a agressão na escola, é preciso investigar e por isso o registro foi como "morte a esclarecer".

Uma das dúvidas, é se a liberação pelo hospital piorou o quadro. A unidade de saúde informou que a criança tinha vários sinais de espancamento e que passou por exames como tomografia, foi medicada e quando saiu, estava caminhando normalmente.

De acordo com o delegado, a Depac Centro fez o boletim de ocorrência, mas a investigação vai ficar a cargo da Deaij (Delegacia Especializada de Atendimento à Infância e Juventude), responsável por infrações envolvendo crianças e adolescentes. 

A escola é estadual. A assessoria de imprensa informou que, embora tenha acontecido fora das dependências, a Secretaria Estadual de Educação acompanha o caso. Por envolver adolescentes e crianças, os nomes das agressoras são preservados por imposição do ECA (Estatuto da Criança e do Adolescente).

“Elas levaram um pedacinho de mim. Esse pedacinho nunca vai cicatrizar”, diz o caminhoneiro Carlos Roberto Costa de Souza, 40 anos, pai de Gabrielly.

Segundo o pai, durante as agressões as meninas diziam que queriam deixar Gabrielly aleijada. "Isso é muito dolorido para um pai. Não tem nada mais importante que os filhos. Infelizmente ela não ficou aleijada. Foi morar com Deus". Carlos tem 3 filhos. Gabrielly era a do meio. 



Fonte: Campo Grande News



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