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Após clima de tensão causado pelos números referentes ao vírus H1N1 no mês de maio em Naviraí, a rotina de moradores está voltando ao normal na cidade. De acordo com boletim divulgado pela Gerência de Saúde do município, já foram registradas seis mortes por H1N1.
O estudante Lucas Gabriel comenta que a tranquilidade está voltando, mas que muitas pessoas ainda usam máscaras e álcool em gel como proteção. “ Ninguém está mais com tanto medo do contágio”, afirma. No mês passado, com o alerta epidemiológico, o município precisou antecipar as férias escolares.
Nas farmácias e mercados a procura pelas máscaras e pelo álcool em gel diminuiu. O empresário Elton Dias conta que durante o alerta a loja vendia de 10 a 12 frascos de gel e de 50 a 70 máscaras por dia. “Agora vendo um ou dois gel, isso quando vende, e no máximo 10 máscaras”, afirma.
Apesar da aparente normalidade, na delegacia ainda vale o receio pelo contágio. O atendimento é feito somente com agendamento para evitar aglomeração de pessoas.
Quando tem muita gente dentro do prédio, o número de telefone da pessoa é anotado e ela volta em um outro dia.
Segundo o delegado, Claudinei Gallinaris, enquanto a Secretaria de Saúde não falar a respeito do alerta, a medida adotada não tem prazo para acabar.
Segundo a diretora do Hospital Municipal, Cláudia Gomes, o número de atendimento também caiu mais da metade. “ Antes nós atendíamos 250 pacientes com gripe e doenças respiratórias, agora estamos atendendo cerca de 100 pacientes”, finaliza.
A rotina na unidade de saúde ainda não voltou ao normal. As visitas aos pacientes continuam suspensas por tempo indeterminado e a troca de acompanhantes, que antes era feita três vezes ao dia, agora é somente quando a pessoa está muito cansada. A vacina só está disponível para crianças que precisam tomar a segunda dose.
Números
A morte mais rescente foi de um homem de 57 anos no dia 28 de maio. Ele é morador de Naviraí, mas estava internado no Hospital da Vida, em Dourados.
Do início do mês de maio até os primeiros dias do mês de junho, 49 moradores do município foram diagnosticadas com a gripe H1N1 e dois deles permanecem internados. Um está em Dourados e outro em Campo Grande.
