Durante a pandemia, 19 redes bancarias que atuam em Mato Grosso do Sul já foram autuadas pela Superintendência para Orientação e Defesa do Consumidor (Procon/MS), por irregularidade.
De março a setembro deste ano, foram 145 notificações, que resultaram em um valor de R$ 1.357.610,91 em multas, geradas após denúncias de consumidores e constatadas pelo órgão.
As infrações foram decorrentes a desobediências ao Código de Defesa do Consumidor, em sua maioria, a espera excessiva por atendimento.
Também houve ocorrências de descumprimento à legislação estadual que determina atendimento prioritário a gestantes, nutrizes, idosos, pessoas com necessidades especiais e portadores de autismo.
A agência que mais recebeu penalidades foi a Caixa Econômica Federal, com 29 ocorrências e aplicação R$ 317.495,61 em multas, equivalentes a 9.981 Unidades Fiscal Estadual de Referência de Mato Grosso do Sul (UFERMS).
Em segundo lugar foi o Santander, que recebeu 26 denúncias, tendo sido arbitradas R$ 256.237,30 em multas (8.030 UFERMS).
Em relação ao Bradesco foram 23 registros, que geraram R$ 229.113,80 em multas, 7.180 UFERMS.
O levantamento também mostra o Banco do Brasil e o BMG com 18 notificações cada; Itaú, com 6; e Panamericano e Sicredi, com quatro cada um.
Além destes, outros 11 bancos também foram notificados e multados, apesar de cometerem número menor de infrações.
Os valores serão recolhidos ao Fundo Estadual de Defesa do Consumidor.