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QUARTA-FEIRA, 24 DE ABRIL DE 2024
23 de DEZEMBRO de 2016

O que esperar do Brasil em modalidades para os Jogos Olímpicos de 2020?

Faltam três anos e meio ainda para os Jogos de Tóquio 2020. Ainda não se sabe ao certo o tamanho da perda de investimento em cada uma das modalidades para esse ciclo. Mas já dá para ter uma ideia do que cada esporte vai fazer nas próximas temporadas.

Claro que a projeção abaixo está longe de ser uma verdade. Por exemplo, em 2012, fiz um post "prevendo" que a ginástica masculina e a canoagem seriam destaques do Brasil na Rio 2016, que a vela teria só uma medalha e que o futebol masculino iria ganhar o ouro (tudo na mosca). Mas, no mesmo texto, disse que o boxe poderia ter até quatro medalhas no Rio (ganhou só uma), que o judô teria seis pódios (foram três) e que a geração Cielo/Thiago/Fratus iria brilhar no Rio (ficou sem medalha). Ali, ainda não via que tênis de mesa, tiro e tiro com arco iriam crescer tanto em quatro anos. Mas já notava uma força da luta olímpica feminina e levantamento de peso.

Errei muito e acertei muito também. Normal. Ainda bem. Mas vamos a uma projeção para esse ciclo. Podem cornetar!

Carros chefes - Vôlei e judô

As duas modalidades seguirão fortes por aqui, sem dúvidas. A tendência é que o judô feminino siga bem, e o masculino tenha um ou outro nome de peso, mas não com a mesma força das mulheres. No vôlei, equipe masculina talvez não mude tanto, mas o time feminino terá que se reinventar. Na praia, os dois naipes vão ter um ciclo forte. Uma projeção? Três medalhas do judô e três no vôlei.

Esportes novos podem salvar o Brasil - Caratê, surfe e skate

A entrada de novas modalidades para 2020 pode fazer com que a queda olímpica do Brasil não seja grande ou simplesmente não exista no quadro de medalhas. O skate brasileiro deve chegar favorito a duas ou três medalhas, o surfe tem inúmeros nomes entre os melhores do mundo e o caratê tem três top 5 do ranking. Uma projeção? Três medalhas desse "grupo"

Esportes "grandes" que vão seguir na mesma - ginástica, vela, atletismo, águas abertas e canoagem

Esportes que foram ao pódio na Rio 2016 e devem seguir entre os melhores para o novo ciclo. A ginástica masculina devem manter a base e o time feminino pode estar mais amadurecido. Na vela, a base da seleção deve ser a mesma (Zarif, Patricia, Bimba, Bruno Fontes, Ana Luiza/Fernanda...), e Scheidt deve entrar na classe 49er. Vão ser cinco ou seis chances de medalha, com um, dois ou três pódios. O atletismo está crescendo, a tendência é que, mesmo com as aposentadorias de Marilson e Fabiana Murer, o país tenha mais chances de pódio nos próximos anos (marcha, lançamentos e salto com vara). Nas águas abertas, Ana Marcela ainda é jovem e deve seguir entre as melhores, e Poliana tentará mais um ciclo. Por fim, na canoagem, Isaquias tem tudo para seguir no topo, mas não poderá mais conquistar três medalhas por conta do novo programa de provas.

Uma projeção? Seis medalhas deste grupo

Em queda - natação, pentatlo, basquete, polo aquático, boxe e taekwondo

Em crise política, a natação brasileira vive um caos, apesar de um ou outro nome surgindo. O basquete vai na mesma toada, mas com uma Liga nacional forte. O taekwondo conquistou um bronze no Rio em que o atleta só criticou a CBTKD, que está em enorme crise. Por fim, o pentatlo moderno, sem Yane (que disse que vai tentar ir até 2020, mas não sabe se conseguirá) não brigará nem por um top 15. O polo masculino, além da crise da CBDA, ainda não sabe se poderá contar com os cinco "estrangeiros e repatriados".

Desta lista, o boxe é o que vive menos problemas, apesar do provável corte nas verbas. Os atletas devem continuar com o importante apoio das forças armadas. Robson Conceição se profissionalizou, Robenilson não deve tentar uma quarta Olimpíada. Michel e Andreia, quintos colocados na Rio 2016, devem puxar a fila para 2020. O boxe pode brigar neste ciclo, mas a força será bem menor que nos últimos oito anos.

Uma projeção? Uma medalha deste grupo

Agora vai? - luta, levantamento de peso, tiro com arco, handebol, tênis, esgrima, canoagem slalom, hipismo CCE e tênis de mesa

Essas modalidades ficaram próximas de uma medalha no Rio de Janeiro, a maioria delas conseguiu o melhor resultado da história. Tudo isso com o maior investimento da história. Agora, com a queda nas verbas, o desafio é maior: conseguir se manter entre os melhores para conseguir ir ao pódio.

Dificilmente nestes esportes, teremos um novo grande nome surgindo para o próximo ciclo. As apostas são as mesmas que conseguiram bons resultados no Rio. Terão que dar um passo para ir ao pódio em 2020. Mas esse passo terá que ser dado com uma queda de investimentos, o que deixa tudo mais complicado.

Uma projeção? Uma medalha deste grupo

Dá para pensar em medalha - tiro, hipismo saltos e futebol feminino

O tiro esportivo vai perder muito com relação aos investimentos, mas seguirá com alguns nomes que já se destacaram. O grande nome, claro, é Felipe Wu, que pode ter mais quatro ou cinco ciclos pela frente.

No hipismo saltos, Doda e Rodrigo Pessoa disseram que seguem por mais um ciclo. O Brasil tem ótimos cavaleiros além deles, mas ainda peca muito com relação aos cavalos. Se tiver investimento para boas montarias, briga pelo pódio. Se não, fica muito complicado.

O futebol feminino parece estar entrando em um ciclo olímpico positivo. Com a entrada de Emily no comando da seleção, um campeonato nacional mais organizado e uma renovação aparecendo dá para ser confiante para Tóquio 2020.

Uma projeção? Uma medalha deste grupo

Devem cair: ciclismo, remo, golfe, triatlo, saltos ornamentais e nado sincronizado

Modalidades que receberam investimentos altos para Rio 2016, conseguiram resultados razoáveis no ciclo, mas precisarão de renovação para seguir em nível "médio" para esse ciclo.

Remo e triatlo são as que mais devem sofrer, principalmente porque não tiveram grandes resultados na Olimpíada. Nado mudará cinco ou seis atletas da seleção, o mesmo acontecendo com saltos ornamentais. No ciclismo, a Olimpíada foi razoável, mas alguns nomes devem se aposentar.

Crescendo, mas longe da medalha: badminton, rugby, hóquei, hipismo adestramento e ginástica rítmica

Modalidades que estão longe de brigar por uma medalha, mas estão galgando seu espaço. Badminton, hipismo adestramento e hóquei tiveram bons resultados na Olimpíada, apesar de muitas derrotas. A ginástica rítmica foi muito bem no individual, e na equipe ficou em nono, fora da final. Mesmo com a queda de investimentos, devem continuar evoluindo, mas ainda não para ir ao pódio em 2020. O rugby feminino está consolidado entre as dez melhores do mundo, o masculino ainda está um pouco defasado.

Quantas medalhas o Brasil vai conquistar em 2020?

Claro que ainda é muito cedo prever. A tendência é que fique entre 16 e 20, graças aos novos esportes, que devem render três pódios.



Fonte: Globo Esporte



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