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SEXTA-FEIRA, 26 DE ABRIL DE 2024
07 de JULHO de 2020

Preso por matar secretário confessa crime e é transferido para a penitenciária

Momento em que Fernando é levado para o presídio - Foto: Sidney Bronka

Preso domingo (5) à noite quando passava por uma barreira sanitária em Dourados, Fernando Souza Gonçalves, de 31 anos, confessou ter matado o secretário de Agricultura Familiar da cidade, Alceu Júnior Bittencourt, de 36 anos, com facadas no pescoço. O crime aconteceu no sábado (4) na barbearia onde Júnior trabalhava nas horas vagas.

O secretário era proprietário da barbearia e teve uma discussão com Fernando, que era seu funcionário. Irritado com o patrão, o autor partiu para cima de Júnior e o esfaqueou no pescoço, fugindo em seguida. O cliente que estava no salão naquele momento usou cadeiras que ali estavam para se defender, atirando-as em Fernando.

Durante fiscalização em barreira sanitária de Dourados, um guarda municipal reconheceu Fernando e o prendeu. Em depoimento na delegacia, ele acabou confessando o crime e hoje foi transferido para a Penitenciária Estadual de Dourados (PED).

De acordo com postagem da irmã de Bittencourt em postagem no Facebook, no momento da morte, patrão e funcionário discutiam sobre o uso de máscara de proteção contra a covid-19, sendo que o autor do crime se negava a usá-la.

Porém, conforme apurado pela reportagem, os dois já haviam tido desavenças anteriores, já que clientes teriam feito reclamações à Júnior sobre as condições de atendimento de Fernando, muitas vezes sob visível efeito de entorpecentes. Ele também teria deixado de ir ao trabalho, deixando o local fechado em muitas oportunidades.

Esquizofrenia e suposta ameaça

Em depoimento ao delegado Rodolfo Daltro, ele revelou ser usuário de drogas e também que havia sido diagnosticado com esquizofrenia, mas estava sem tratamento há alguns meses. Laudos e medicamentos foram apresentados por uma tia de Fernando, com que ele mora há cinco anos - sua mãe está na Inglaterra e seu pai no interior paulista.

Além disso, Fernando afirmou ao delegado que foi ameaçado por Júnior em oportunidade anterior ao crime, sendo que ao invés de funcionário, ele era sócio da barbearia junto ao secretário - para isso, teria que pagar R$ 10 mil, mas como estavam tendo prejuízos, iniciaram-se os desentendimentos, alegou o autor.

As investigações continuam. Serão ouvidas pessoas mais próximas da vítima e do autor e também o cliente que era atendido no momento do crime. O caso é conduzido pelo Setor de Investigações Gerais (SIG) da Polícia Civil de Dourados.

 


Fonte: Correio do Estado



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