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QUINTA-FEIRA, 25 DE ABRIL DE 2024
20 de OUTUBRO de 2020

Advogado que matou PM no trânsito admite que tomou 4 doses de vodca em casa noturna

Helder da Cunha foi autuado por homicídio doloso e está numa sala especial para advogados do Presídio Militar (Foto: reprodução/Facebook)

O advogado Helder da Cunha Rodrigues, de 38 anos, que matou na manhã de ontem, o soldado da Polícia Militar Luciano Abel de Carvalho Nunes, de 29 anos, em acidente de trânsito, admitiu durante depoimento à Polícia Civil que durante a noite, consumiu 4 doses de vodca na Valley, casa noturna que reabriu neste fim de semana, o primeiro sem toque de recolher em Campo Grande.

Luciano seguia numa motocicleta Yamaha XJ6 300 cilindradas, quando foi atingido pelo Chevrolet Cobalt dirigido pelo advogado. Depois da pancada, o corpo da vítima foi lançado a cerca de 30 metros do ponto de colisão.

O Corpo de Bombeiros foi acionado, tentou reanimar o policial, mas sem sucesso. O PM morreu no local.

A colisão aconteceu por volta das 4h de ontem (19) no cruzamento sinalizado da Avenida Ministro João Arinos com a Centaurea, no Bairro Cidade Jardim, na saída para Três Lagoas. A polícia ainda apura quem furou o sinal vermelho.

Em depoimento na 3ª Delegacia de Polícia, o advogado contou que foi sozinho à Valley, por volta das 3h50. Lá, encontrou alguns conhecidos e afirmou ter consumido cerca de 4 doses de vodca com energético. Quando seguia  para a casa, no Jardim Noroeste, na Avenida Ministro João Arinos, a cerca de 50 metros do local do acidente, decidiu retornar para comprar mais cerveja.

Durante o trajeto, numa velocidade de 50 km/h, ainda conforme depoimento, foi surpreendido pela motocicleta que atingiu a lateral do carro, no lado do passageiro.

Segundo o advogado, ao parar no canteiro central para saber o que havia acontecido com a vítima, se deparou com um rapaz forte de roupa preta, estatura mediana que lhe agrediu com chute na perna e apontou uma arma de fogo em sua direção dizendo: “Esse não irá vazar”.

Helder, então, entrou no carro pegou o celular, a chave e ao perceber que o homem tentava reanimar o policial aproveitou a distração dele para fugir a pé. Afirmou ainda que só saiu correndo porque ficou com medo.  Relatou também que só não ligou pedindo socorro à vítima, porque as pessoas que estavam chegando já haviam solicitado. Porém, a uma quadra do local, próximo ao Cepol, foi alcançado e detido por uma equipe policial.

O advogado foi submetido ao teste do bafômetro e o resultado foi de 0,76 miligramas de álcool por litro de ar expelido dos pulmões. Ele contou ainda que ao retornar com os policiais ficou sabendo que o policial havia morrido, sendo ameaçado por testemunhas: Você matou polícia. Você sabe que vai morrer?

O advogado confirmou ainda que saiu da Valley com a garrafa de vodca que ficou dentro de seu carro com líquido pela metade. Helder só tem CNH (Carteira de Habilitação) categoria A, para dirigir motocicleta.

Além disso, ele coleciona infrações como dirigir veículo com validade de CNH vencida há mais de 30 dias, transitar em velocidade superior à máxima permitida em até 20%, estacionar em desacordo com a regulamentação, multa por não identificação do condutor infrator, conduzir veículo que não esteja devidamente licenciado, dirigir falando ao celular, conduzir veículo em mau estado de conservação comprometendo a segurança, conduzir sem equipamento obrigatório, desobedecer ordens da autoridade de trânsito.

O advogado foi preso em flagrante por homicídio doloso, quando há intenção de matar, e vai passar por audiência de custódia nesta manhã para definir se ficará preso aguardando o processo ou se poderá responder em liberdade. Ele esta preso em uma das salas específicas para custódia dos advogados no Presídio Militar de Campo Grande. O local é equipado com banheiro individual, e espaços para receber familiares e advogados de defesa. A lei prevê que um advogado "não pode ser recolhido preso, antes de sentença transitada em julgado, senão em sala de Estado-Maior, com instalações e comodidades condignas, e, na sua falta, em prisão domiciliar".



Fonte: Campo Grande News



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