A usina fotovoltaica, para produção de energia elétrica renovável, da Caixa de Assistência dos Servidores do Estado de Mato Grosso do Sul (Cassems) vai garantir para a empresa economia de mais de R$ 220 milhões ao longo de 20 anos.
A obra, que foi inaugurada na terça-feira (1º), custou R$ 27 milhões para a Cassems, que serão pagos em seis anos. Toda a rede da associação médica no Estado, exceto a de Três Lagoas, usarão a energia produzida na usina.
Para o presidente de Instituto do Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul (Imasul), André Borges investimentos como esse contribuem não apenas para a própria empresa, mas para todo o estado.
“A geração de energia fotovoltaica não tem, praticamente, nenhum impacto ambiental, e possui muito potencial para o Estado e o país, pois temos um grande período de insolação. Então, ele soma na nossa matriz energética. A área onde a usina fotovoltaica da Caixa dos Servidores foi feita era uma área ocupada com pastagem, então, não foi objeto de desmatamento, o que é mais um ponto positivo”.
O incentivo ao uso da energia solar tem crescido cada vez mais em Mato Grosso do Sul. O Instituto Federal de Mato Grosso do Sul (IFMS) firmou parceria com a Agência Estadual de Desenvolvimento Agrário e Extensão Rural (Agraer) e a Superintendência de Desenvolvimento do Centro-Oeste (Sudeco) para fomentar o uso da energia fotovoltaica em propriedades rurais.
“A intenção é capacitar esses técnicos para levar as chamadas placas solares para os agricultores familiares. A tecnologia é viável economicamente e ajuda a solucionar problemas básicos como o bombeamento de água, irrigação, acionar cerca elétrica, câmaras de videomonitoramento, entre outros”, explica o diretor-geral da IFMS, professor doutor Dejahyr Lopes Junior.
As maiores vantagens da energia fotovoltaica é que ele não polui e é renovável. Além disso, gera economia de até 90% na conta de luz.
A Cassems, por exemplo, economizará R$ 500 mil por mês com a conta de luz, como informou o presidente da instituição, Ricardo Ayache.