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SÁBADO, 27 DE ABRIL DE 2024
25 de OUTUBRO de 2021

Nova Estrada Viva começa a sair do papel para evitar mortes nas rodovias de MS

Tatu é flagrado atravessando rodovia (Foto Ampara Silvestre)

O governo do Estado começou a implantar o plano de ação reformulado do Projeto Estrada Viva - a fauna pede passagem. O programa desenvolvido pela Seinfra (Secretaria de Estado de Infraestrutura), Agesul (Agência Estadual de Gestão de Empreendimentos), UEMS (Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul) e várias outras instituições do terceiro setor, garantiu mudanças nos projetos das próximas obras no Estado.

É o que conta o diretor de empreendimentos viários, Dalvim Romão Cezar Junior, que aposta neste caminho para que a redução do índice de acidentes por atropelamento de animais ocorra nas rodovias do Estado.

“Competirá à Agesul, durante as fases de desenvolvimento dos projetos e de execução das obras, a implementação das medidas de preservação, tanto de vidas humanas como da fauna de animais silvestres. A expectativa é que estas medidas sejam implantadas desde a concepção nos novos projetos em desenvolvimento, e para aplicação prática em algumas das obras já em execução, afim de terem sua funcionalidade validada durante a vida útil do empreendimento. ”

O diretor de Meio Ambiente e Segurança do Trabalho, Pedro Celso de Oliveira Fernandes, explica que o Estrada Viva existe há seis anos, mas com a gestão de Eduardo Riedel ganhou um novo patamar.

Reunião híbrida com secretário de Infraestrutura, Eduardo Riedel, na sede da pasta (Foto Divulgação)Reunião híbrida com secretário de Infraestrutura, Eduardo Riedel, na sede da pasta (Foto Divulgação)

“A reunião foi proveitosa, trabalhamos nessa área ambiental há muitos anos e o projeto estrada viva nasceu em 2015 para o monitoramento de fauna silvestre e agora receber um gás muito grande, depois que o secretário Riedel entendeu do alcance e do valor da iniciativa. É a célula principal, o ponto de partida, são parâmetros, trabalhamos junto para ter um manual de diretrizes”, destacou.

A união das ONG's com o governo do Estado foi fundamental para começar a mudança na realidade da chacina dos animais silvestres que os turistas viam nas estradas. “O ICAS, junto com a Iniciativa Nacional para a Conservação da Anta Brasileira, trabalha desde 2013 para a conservação da fauna brasileira, hoje, com o Bonito Não Atropela, formada por um conjunto de ONG’s, alinhamos com a Agesul para implantar medidas mitigatórias e salvar vidas, e claro das pessoas que se acidentam. Estamos gratos por essa oportunidade de trabalhar em equipe junto com a Agesul, para atuar com a junção de dados e criar estratégicas”, disse o diretor do Instituto de Conservação de Animais Silvestres, Arnaud Desbiez.

A bióloga Erica Saito também falou dos desafios em relação a este tema. “A questão de não ter medidas de mitigação para colisão na estrada é perigosa. Precisamos traçar uma estratégia, para reduzir essas colisões, protegendo a fauna a biodiversidade, essa parceria é proveitosa, traçando plano de ação, para deixar as estradas mais seguras”.

Placa alertando travessia de animais silvestres serão implantadas nos trechos identificados pela pesquisa do programa Estrada Viva (Foto Ampara Silvestre)Placa alertando travessia de animais silvestres serão implantadas nos trechos identificados pela pesquisa do programa Estrada Viva (Foto Ampara Silvestre)

Programa - O Estrada Viva - a fauna pede passagem é um programa permanente de monitoramento e ações de redução de atropelamento de animais silvestres nas rodovias MS-040, MS-178, MS-382 e BR-359, desenvolvido desde 2015 em parceria com o Cemap (Centro de Estudo em Meio Ambiente e Áreas Protegidas) da UEMS.

As equipes catalogam as espécies atropeladas e identificam os principais pontos de passagem dos animais para propor medidas preventivas e de mitigação dos incidentes. Desde abril deste ano, a iniciativa vive um momento diferente, ampliando sua participação e assertividade, com a participação de ONG’s e da comunidade científica para decidiu, além de ampliar o alcance do programa, e inseri-lo ‘literalmente’ no DNA dos projetos de infraestrutura que envolvem estradas e rodovias, conforme decisão do secretário de Infraestrutura, Eduardo Riedel.

Cercas mais estruturadas, impedindo a passagem dos animais para a estrada, começam a ser introduzidas próximo às obras do governo do Estado (Foto Divulgação)Cercas mais estruturadas, impedindo a passagem dos animais para a estrada, começam a ser introduzidas próximo às obras do governo do Estado (Foto Divulgação)

"Essas medidas que estamos adotando precisam ser ampliadas tanto para a segurança humana como da nossa fauna silvestre. Quando usamos o diálogo como ferramenta para decisões, tudo flui de forma muito eficiente e é, por isso, que agora o Estrada Viva é composto pelo terceiro setor, que atua na ponta para a proteção animal, da comunidade acadêmica, por intermédio da UEMS, que tem feito uma pesquisa surpreendente e pela Agesul que vai incluir em seus projetos essas práticas, esses modelos de proteção animal. É uma iniciativa que nos dá muito orgulho”, acrescentou Riedel que é também biólogo de formação.

A assessora jurídica da Seinfra, incumbida da gestão do projeto nesta nova fase, Maria Fernanda Balestieri, acrescenta: “O olhar sensível é o ponto principal para a mudança desse cenário, tão alarmante e tão preocupante. Isso levou à adoção de uma política de empreendimentos viários sustentáveis que fará toda diferença, tanto para a segurança das pessoas quanto para a biodiversidade do nosso Estado. O governo tem uma programação grande de obras e os próximos projetos já contarão com as medidas de mitigação. É uma semente plantada.”

Tamanduá bandeira morto após atropelamento na rodovia; meta do programa é evitar que cenas como essa se repitam nas estradas do Estado (Foto Amapara Silvestre)Tamanduá bandeira morto após atropelamento na rodovia; meta do programa é evitar que cenas como essa se repitam nas estradas do Estado (Foto Amapara Silvestre)

 



Fonte: Campo Grande News



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