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TERÇA-FEIRA, 23 DE ABRIL DE 2024
22 de JUNHO de 2022

Justiça Federal recebe denúncia do MPF contra investigados na Operação Urano da PF

Investigação resultou na apreensão de um caminhão que transportava 221 kg de maconha, em julho de 2020 (Foto:Arquivo)

A 5ª Vara Federal de Campo Grande recebeu denúncia do Ministério Público Federal (MPF) contra cinco pessoas investigadas no âmbito da Operação Urano, deflagrada pela Polícia Federal, em novembro de 2021, com o objetivo de combater organização criminosa voltada ao tráfico internacional de drogas e lavagem de dinheiro. São elas: Ariel Nogueira Rodrigues e a esposa, Aline Silva Machado; Nilson Gomes da Vieira e a esposa, Cristina Meireles; e Geovani dos Santos Moreno. No mesmo despacho, a Justiça acolheu pedido do MPF e levantou o sigilo absoluto dos autos, mantendo-o apenas em relação a documentos que contenham informações protegidas.

Ariel Nogueira, denunciado pelos crimes de tráfico internacional, associação para o tráfico e lavagem de dinheiro, é considerado o chefe da organização criminosa e mantinha uma série de bens móveis e imóveis, adquiridos com dinheiro proveniente das atividades ilícitas, sempre em nome de terceiros ou de antigos proprietários a fim de evitar o rastreamento. Aline, denunciada por lavagem de dinheiro, era a responsável pela administração do patrimônio ilícito de Ariel, figurando como compradora e/ou procuradora dos ex-proprietários dos bens para “administrar e livremente dispor”.

Nilson, por sua vez, era motorista e suporte operacional da organização e foi denunciado pelos crimes de tráfico internacional e associação para o tráfico. Junto com a esposa, denunciada pelos mesmos crimes, promovia o transporte de cargas, lícitas e ilícitas, a pedido de Ariel. Já Geovani, denunciado por associação para o tráfico internacional e lavagem de dinheiro, é proprietário de uma oficina mecânica que realizava reparo nos veículos da organização, além de ceder o nome para registro de caminhão de propriedade de Ariel.

Investigações - As investigações começaram em janeiro de 2020 e levaram à prisão em flagrante, em julho do mesmo ano, em Naviraí, de um motorista que transportava 221 kg de maconha sob o fundo falso de um caminhão. O veículo era registrado em nome da empresa de Geovani Moreno mas pertencia, efetivamente, a Ariel Nogueira, que também era o dono do carregamento de maconha.

As investigações foram prioritariamente baseadas em informações adquiridas após quebra de sigilo telefônico das pessoas envolvidas, além de medida de busca e apreensão. Ariel, que está envolvido com atividades ligadas ao tráfico de drogas ao menos desde 2003, possuía mandado de prisão em aberto e foi preso quando da deflagração da operação Urano, em novembro passado, encontrando-se detido até hoje.



Fonte: Redação



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