É tudo possível, mas há coisas improváveis no meio das possibilidades. Este é um momento da vida em que sua alma precisa transitar pelo terreno mais seguro possível, sem grandes sobressaltos ou contrariedades.
Pode ser que nada seja do jeito que você imaginava, mas é para isso que você tem a capacidade de intervir e tomar iniciativas, para corrigir os desvios e manter os planos em andamento, de acordo com sua visão.
Tudo que você dizer se sujeita a interpretações que podem, tranquilamente, distorcer o que você pretendia comunicar. Há momentos em que isso pode ser objeto de humor e piadas, mas não seria esse o caso de agora.
Apesar de que o recurso humano é o mais complicado de todos, é com esse que sua alma precisa amassar o destino, porque não há como você conquistar suas pretensões dispensando toda e qualquer ajuda. Só com cooperação.
A vida neste planeta nunca é desprovida de tensões, porque quando as próprias descansam, a das outras pessoas se atualizam contaminando seu estado de ânimo. As tensões, na melhor das hipóteses, promovem a criatividade.
Longe é a distância que sua mente determinar, porque o que você pretende pode, tecnicamente, estar muito perto, mas se você estiver com preguiça ou num momento desleixado, a proximidade se converte facilmente em distância.
A desconfiança tem seus argumentos próprios, mas que na prática são impróprios, porque geram incômodos e desconfortos que não podem ser deixados de lado, como se não existissem. No mínimo, investigar a razão da desconfiança.
O mais difícil é assumir uma postura imparcial, para conseguir enxergar a situação com mais justiça, evitando puxar a sardinha exageradamente para o seu lado, sem conseguir enxergar que do outro lado há vida.
Tantas pontas soltas ficaram pelo caminho, e todas parecem ter conspirado para se apresentarem ao mesmo tempo, que dá vontade de chutar o balde e abandonar tudo. Evite radicalizar, trate tudo com espírito prático.
Reserve um tempo para seu regozijo, faça aquilo que lhe brindar com prazer e que renove seu ânimo, para continuar, depois e como sempre, na contenda com os perrengues e absurdos que acontecem a cada dia.
A questão do conforto não há de ser tratada como se fosse luxo, algo extravagante. Ao contrário, o conforto há de ser construído de acordo às suas necessidades, lançando mão de todos os ingredientes disponíveis.
A falta é irmã do desejo, porque se nada faltasse, não haveria desejo. Mesmo que nada falte, haveria um desejo que levantaria a questão de se, realmente, estaria tudo certo com a condição confortável em que se encontra.