Apesar de o impulso de expressar o que sente e percebe, talvez seja sensato deixar de lado a intervenção e amadurecer um pouco mais a percepção. É muito provável que daqui a pouco você veja tudo muito diferente.
Às vezes as suspeitas parecem certezas, mas quando verificadas se mostram ilusões. Leve isso em consideração para não incorrer em paranoias desnecessárias, mesmo que pareçam críveis e verossímeis. Melhor não.
Há coisas que precisam acontecer, diante das quais é melhor não gastar recursos tentando fazer com que seja diferente do que deve ser. Porém, a alma não quer saber de bom senso numa hora dessas, apenas dos seus desejos.
Repetir o que deu certo em outros momentos não é garantia de obter o mesmo resultado, mas há coisas, às vezes, que por mais que sejam sabidas antecipadamente, ainda assim a alma continua fazendo. Para errar talvez?
A boa vontade não é garantia de resultados melhores, porque em muitos casos, por mais gloriosa que pareça ser a boa vontade no interior, quando posta na prática se mostra ineficiente e produtora de novos problemas.
A inflexibilidade há de ter hora e lugar certos para acontecer, porque senão vira um agregador de problemas, agravando discórdias que permanecem latentes, aguardando pelo momento de se manifestarem. Melhor não.
São as pequenas coisas que têm enorme potencial de complicar seus grandes planos, porque se no dia a dia não houver ordem e previsibilidade, você vai ter de utilizar muita improvisação. Nem sempre isso dá certo.
Forçar as coisas para que aconteçam de acordo com suas pretensões, eis uma manobra tentadora, mas que pode significar um investimento de tempo e energia maior do que os resultados pretendidos. Cálculos.
Driblar para evitar confrontos inúteis e contraproducentes, mas não é fácil manobrar assim, especialmente quando a alma leva tudo para o pessoal, se imaginando vítima dos acontecimentos que as pessoas provocam.
Expressar sentimentos e verdades viscerais é necessário, mas quando isso é feito fora da hora e lugar adequados, o resultado se volta contra você e parece confirmar que a melhor regra continue sendo silenciar.
Por melhores que pareçam as orientações que fazem eco no seu coração, ansioso de encontrar rumo, evite seguir cegamente nada que seja dito ou apontado, mas reflita com objetividade antes de colocar em prática.
No fim do dia, o que terá contado mesmo é o que você tiver feito, porque tudo que tiver pensado, ou as intenções feitas promessas em que tiver se envolvido mentalmente, não terão agregado nada além de ansiedade.