É muito importante que suas verdadeiras intenções sejam claras para você, porque disso dependerá que os passos que vier a dar de imediato sejam eficientes, ou se vão agregar confusão a um cenário que não comporta mais.
Muitas coisas convergem a este momento de sua vida, agregando tensão e fazendo pesar sobre suas costas a responsabilidade pelas escolhas que você fizer. Siga em frente, o melhor a fazer é dar você seu melhor.
Deixar de lado as tarefas para atender às necessidades das pessoas com que se relaciona, à primeira vista esse não seria um cenário agradável. Porém, não há nada de contraproducente numa situação dessas. Aceite.
Avance ainda que sua alma esteja tomada de tantas inseguranças que pareça inevitável que tudo saia errado. Você verá, avançando, que as inseguranças eram fúteis e que não se provam verdadeiras. Só avançando.
Estaria tudo bem, não fosse essa ponta de desconfiança que surgiu sem você perceber, mas que uma vez instalada na mente faz um barulho enorme e impede de continuar em frente com natural espontaneidade. E agora?
Era desejável que as pessoas ajudassem, e de forma prática, mas é comum que as pessoas se convençam de estar ajudando quando opinam e dão dicas, se esquecendo de que a verdadeira ajuda só poderia ser com as mãos.
Cada palavra que você dizer será tomada como uma promessa que, depois, será cobrada também. É hora de medir bem suas palavras, para não despertar no futuro com mais responsabilidades das que seja capaz de administrar.
A ansiedade é sempre sua inimiga, porém, muito particularmente nesta parte do caminho, em que, se você preservar a leveza da alegria, que decorre do desapego pelos resultados, tudo dará muito certo. Só experimentar.
Faça as coisas do seu jeito, mas compreenda também, e aceite, que as pessoas com que você se relaciona não precisam concordar com seu jeito, porque elas têm seus próprios jeitos de fazer as coisas. Lugar para todos.
Há coisas que sua alma não quer mostrar a ninguém, segredos que permanecem em camadas profundas de seu ser. Porém, há momentos em que é necessário abrir o jogo e se relacionar com as pessoas de forma transparente.
Os anseios são sempre urgentes, mas nesta parte do caminho é importante que você calcule os custos de cada passo que pretende dar, porque a conta, inevitavelmente, terá de ser paga por alguém. Adivinha por quem?
Ainda que meio desengonçadamente, mesmo assim pise no acelerador e que seja o que o céu quiser. Agora não é hora de ficar ruminando inseguranças tolas e contraproducentes, é hora de se munir de atrevimento.