Diante da perspectiva de grandes mudanças, é preciso sua alma entender que nenhuma precipitação contribuiria com algo positivo ao processo, é necessário amadurecer cada passo, por menor que esse seja. Assim é.
Tome um bom tempo para refletir sobre o que acontece, não tema mergulhar em dilemas que pareçam impossíveis de resolver, porque sua mente precisa enfrentar seus próprios demônios antes de encontrar as soluções.
As ideias que são postas sobre a mesa são muito boas mesmo, mas, como toda boa ideia, precisa de recursos materiais para serem realizadas. Faça as contas, não se satisfaça com o entusiasmo que dá diante de uma boa ideia.
Quem não arrisca, não petisca, é o ditado popular, mas nem sempre por arriscar a gente consegue resultados melhores, há horas em que dá de cara contra a parede mesmo. Use o discernimento para saber que riscos assumir.
Ao não saber como reagir diante do que certas pessoas fazem, melhor se conter e deixar passar um prudente tempo antes de responder. Isso só beneficiará você, porque toda reação precipitada seria contraproducente agora.
Evite dispensar qualquer tipo de ajuda que lhe seja oferecida, raciocinando interiormente que assim seria melhor, para não dever nenhum favor a ninguém. Favores, ajudas, contribuições, solidariedade, assim é a vida.
Para satisfazer seus gostos você teria de se arriscar a fazer manobras difíceis, e isso só seria adequado se os resultados compensassem, mas esses não são garantidos. Por enquanto, é melhor se conter.
É bom sonhar, é bom lançar a mente ao futuro em busca de panoramas desejáveis, mas é bom continuar, ao mesmo tempo, cumprindo as inevitáveis tarefas do dia a dia, porque sem elas não haveria futuro desejável.
A mente está em disparada, pensando milhões de coisas contraditórias ao mesmo tempo, o que, em outros momentos de sua vida não produziria nenhum efeito, seria normal, mas agora você precisa descansar. Pensar bem.
Agora é um desses momentos em que sua alma não deve dispensar a ajuda de ninguém, contrariando a eterna inclinação de ser independente e agir com autonomia, nunca tendo que dar explicações a ninguém.
Está certo que você prefira dispensar a ajuda que as pessoas oferecem, para fazer o possível com seus próprios recursos e instrumentos, mas há de haver um limite para isso também, para não entrar na tolice.
Fazer exclusivamente o que você quiser e gostar, eis um panorama desejável, mas dificilmente realizável, porque a vida é cheia de compromissos e concessões, e não há razão para pensar que isso seja algo negativo.