Foto: Ilustração
Assaltante identificado como Eleno Martinez Cabreira, de 50 anos, morreu baleado na noite de ontem, segunda-feira (18), após render um casal e levar R$ 20 mil do rancho onde as vítimas moram. O fato ocorreu em Ponta Porã.
Conforme consta no boletim de ocorrência, a Polícia Militar foi acionada para atender uma ocorrência de roubo e, quando chegou no Bairro São Vicente de Paula, encontrou Eleno homem caído no chão, próximo ao trilho de trem, com ferimento no braço, causado por um tiro. O rapaz tinha muito sangue pelo corpo.
No local, compareceu uma testemunha afirmando que tentou resgatar familiares que haviam sido vítimas de roubo, no rancho onde moram. Segundo o rapaz, uma parente estava com a filha na sala do imóvel quando dois homens pegaram a mulher e a usaram como escudo. Foram até o quarto e pediram que outro morador lhe entregasse dinheiro.
O homem falou para que os suspeitos pegassem uma quantia que estava no guarda-roupa e pediu que eles deixassem sua família em paz. O valor roubado foi de R$ 20 mil, os suspeitos colocaram as cédulas em um saco de arroz e, na sequência, os moradores foram amarrados com calças jeans. Após o crime, os criminosos fugiram.
A Polícia Militar foi acionada, mas quando a equipe chegou, a testemunha já havia socorrido as vítimas. O homem disse aos policiais onde Eleno estava e, ao ir até o local, encontraram o criminoso ferido.
Equipe do Corpo de Bombeiros foi acionada e Eleno foi levado ao Hospital Regional de Ponta Porã. Enquanto o boletim de ocorrência era confeccionado, os policiais receberam informação de que o criminoso não resistiu aos ferimentos e morreu.
A polícia apreendeu duas armas de fogo, uma pistola e um revólver 357, que foram entregues na delegacia. Ouvidas na delegacia, as vítimas informaram que outro suspeito também estava dando apoio no crime.
O caso foi registrado como homicídio simples e roubo majorado pelo concurso de pessoa, emprego de arma de fogo e restrição de liberdade da vítima. No boletim de ocorrência, não está claro quem atirou contra Eleno.
A reportagem tentou contato na delegacia de Ponta Porã para que dúvidas fossem esclarecidas, mas as ligações não foram atendidas.
