Denúncias levaram a Polícia Civil a uma boca de fumo que funcionava em frente a uma escola estadual, na sexta-feira (3), na Vila Beatriz, em Nova Andradina, e a prisão de um traficante, de 29 anos. Os policiais apreenderam droga, objetos, celulares e apetrechos para o preparo e embalo dos entorpecentes.
A SIG (Seção de Investigações Gerais) recebeu várias denúncias anônimas de moradores da Vila Beatriz de movimentação atípica de uma residência na rua Osvaldo Campesato, que está localizada ao lado da Escola Estadual Professora Nair Palácio de Souza.
Diante das informações, os investigadores passaram a realizar campanas no local, quando por volta das 10h20, visualizaram um homem chegando no imóvel e chamou por alguém, que logo fez troca de objetos e saiu. Diante da conjuntura típica do desenvolvimento de tráfico de drogas, a equipe aguardou o homem se afastar mais um pouco e então efetuou abordagem.
Aos policiais confirmou que era usuário de drogas e havia acabado de receber uma porção de maconha de Bruno de Souza Brites, vulgo Pinta.
Perante os elementos, os policiais foram até o imóvel e chamaram por um rapaz que se aproximou do portão, contudo, os demais não chegaram perto do portão, mas estavam se movimentando na área dos fundos. Os policiais também a primeiro momento foram impedidos de entrarem, devido à presença de quatro cães da raça pitbull.
Depois que os animais foram contidos, os suspeitos foram identificados e na residência foram apreendidos uma balança de precisão, sete aparelhos celulares sem comprovação de procedência, dois anéis, uma tesoura utilizada para cortar a droga prensada, R$ 75,00 em espécie e um rolo de plástico filme, material igual aquele que envolvia a droga apreendida com o usuário abordado pela equipe.
Em revista pessoal, com um dele foi localizado uma porção de maconha em uma bolsa transversal.
Espontaneamente, Bruno Brites admitiu que havia entregado maconha para o usuário. Todavia, alegou que havia lhe dado apenas um cigarro de maconha, sem cobrar. Negou que tivesse lhe vendido uma porção embalada.
Ainda afirmou que os demais que estavam em sua residência não tinha nenhum envolvimento com a droga e os objetos encontrados.
Na percepção da equipe policial, havia mais droga na casa em posse de Bruno, entretanto, quando a equipe chegou, a presença dos cachorros permitiu com que a droga fosse lançada em alguns dos terrenos vizinhos, que tem vegetação ou no telhado de alguma das casas. Aliás, a equipe acredita que os cachorros foram adotados intencionalmente para dificultar a ação policial. Não bastasse, foi visualizada uma escada posicionada bem rente ao muro dos fundos do imóvel.
Diante da conjuntura, todos foram conduzidos à 1ª Delegacia de Polícia Civil, onde somente Bruno foi autuado em flagrante por tráfico de drogas.