Mauritoni Gleberson da Silva, o ‘Toni’ executado com vários tiros no bairro Residencial I, em Ponta Porã, na última segunda-feira (26), era investigado por aplicar um golpe em uma empresa de monitoramento. A namorada de ‘Toni’ também foi assassinada.
Mauritoni trabalhava na empresa e era responsável pelos recebimentos de mensalidades, como também das vendas, mas ele passou a desviar os valores. ‘Toni’ também era investigado por aplicar golpe em outra empresa que trabalhou anteriormente.
Como funcionava o golpe: as notificações de cobrança eram emitidas e repassadas a Mauritoni, que entrava em contato com os clientes e, recebendo os valores devidos em nome da empresa, desviava o dinheiro em proveito próprio, repassando à empresa a informação de que não havia recebido. Os desvios eram constantes, tendo perdurado por cerca de seis meses, redundando em um prejuízo de mais de R$ 17 mil.
Consta na denúncia que o proprietário da empresa ainda entregou a Mauritoni uma lâmina de cheque no valor de R$ 2.376, a fim de que ele realizasse o pagamento de uma dívida da pessoa jurídica.Todavia, estando em posse do cheque, Mauritoni, teria deixado de quitar o débito, repassando o cheque a um agiota, apoderando-se do valor. Indagado sobre a falta de quitação da dívida e sobre a lâmina de cheque, Mauritonio disse que havia extraviado, e que não sabia onde estava.