Áea plantada até o momento, conforme estimativa do Projeto SIGA-MS, é de aproximadamente 936 mil hectares; Foto: Arquivo/Aprosoja
Paralelamente à colheita da soja, a Aprosoja/MS acompanha o plantio do milho segunda safra 2024/2025. Até o dia 28 de fevereiro, a área plantada acompanhada pelo Projeto SIGA-MS alcançou 44,5%. A região sul está com o plantio mais avançado, com média de 48,2%, enquanto a região norte está com 40,8%, e a região centro com 35,1% de média.
A área plantada até o momento, conforme estimativa do Projeto SIGA-MS, é de aproximadamente 936 mil hectares.
A estimativa aponta que a 2ª safra será 0,1% superior em comparação ao ciclo anterior (2023/2024), com uma área cultivada de 2,103 milhões de hectares. A produtividade média esperada é de 80,8 sacas por hectare, alinhada ao potencial produtivo observado nas últimas cinco safras do estado. Com base nesses números, a expectativa é de uma produção total de 10,199 milhões de toneladas, o que representa um crescimento significativo de 20,6% em relação ao ciclo anterior.
"A partir do mês de março, as condições para o plantio e desenvolvimento da cultura acabam sendo dificultadas pela diminuição das precipitações, especialmente na região sul do estado Ao avaliar o período de plantio da 2ª safra anterior (2023/2024), observamos que 50,5% da safra foi semeada em fevereiro. Esse resultado foi atribuído à estiagem na soja, que permitiu uma colheita antecipada e, consequentemente, um plantio mais cedo do milho. No entanto, na 2ª safra de 2024/2025, a evolução do plantio ao final de fevereiro registrou cerca de 44,5% da área plantada, representando uma queda de 6 pontos percentuais em relação ao ano anterior e ficando abaixo da média dos últimos 5 anos", pondera o coordenador técnico da Aprosoja/MS, Gabriel Balta.
A atual segunda safra de milho ocupa aproximadamente 47% da área destinada à soja no estado, uma redução significativa em comparação aos 75% que já ocupou anteriormente. "A cultura tem perdido força devido ao alto custo de produção e às condições climáticas adversas que estão afetando seu desenvolvimento. Esses fatores aumentam o risco associado à atividade. Portanto, os produtores estão optando por diversificar a segunda safra", finaliza Gabriel.
