Com base nas provas coletadas, a Polícia Federal obteve autorização judicial para o cumprimento de 4 mandados de prisão preventiva - Foto: PF
Uma organização criminosa especializada no roubo de aeronaves foi alvo da Operação Proa Clandestina, deflagrada pela Polícia Federal ontem, sexta-feira (6), em Dourados, e em outros municípios do Mato Grosso e Tocantins.
As investigações começaram após o roubo de uma aeronave em fevereiro de 2024, em um aeroporto particular na cidade de Nova Ubiratã (MT). Na ação criminosa, outra aeronave chegou a ser danificada.
De acordo com a PF, os aviões já haviam sido apreendidos anteriormente durante a Operação Tuup, deflagrada em março de 2022, que mirava organizações ligadas ao tráfico de drogas. À época, as aeronaves estavam sob custódia judicial e prestes a serem leiloadas na mesma semana em que ocorreu o roubo.
Com o avanço das apurações, os investigadores identificaram que o grupo mantinha uma estrutura voltada à aquisição, preparação e manutenção de aeronaves para o transporte de cocaína, operando nas regiões de fronteira com a Bolívia e o Paraguai.
A operação desta sexta-feira teve como objetivo desmantelar essa estrutura criminosa. Os envolvidos são investigados por tráfico internacional de drogas, roubo qualificado, organização criminosa e lavagem de dinheiro.
Ao todo, foram cumpridos quatro mandados de prisão preventiva e 11 de busca e apreensão, além de ordens de bloqueio de contas bancárias e sequestro de bens até o valor de R$ 4,2 milhões. As ações ocorreram em Dourados (MS), Sinop, Matupá, Guarantã do Norte e Nova Ubiratã (MT), além das cidades de Palmas e Porto Nacional, no Tocantins.
