Prepare o terreno, faça algo útil para evitar que sua alma fique se encantando com ideias maravilhosas enquanto, aqui e agora, nada é feito para as aproximar da realidade concreta. Melhor fazer pouco do que não fazer nada.
Tome alguma iniciativa, porque por piores que sejam os resultados dessas, ainda assim serão melhores do que se você deixar tudo para um futuro incerto e nada acabe sendo feito. Maus resultados são preferíveis à inação.
Ainda que de forma parcial e distorcida, melhor você optar por dar um fim ao que não pode ser solucionado de imediato, e se dedicar a outros assuntos que tenham um pouco mais de amplitude para serem manobrados.
Ainda que de forma parcial e distorcida, melhor você optar por dar um fim ao que não pode ser solucionado de imediato, e se dedicar a outros assuntos que tenham um pouco mais de amplitude para serem manobrados.
Procure colocar os pés no chão e, apesar da bagunça, se dedicar a colocar ordem dentro de suas capacidades e alcance, porque se as coisas continuarem degringolando na direção do caos, isso será ruim para todo mundo.
Tome para si a responsabilidade de liderar a ação necessária, porque isso estimulará as outras pessoas a fazerem o mesmo e, assim, o teor dos conflitos se reduzirá à mínima expressão possível, e todo mundo ganhará.
Se tudo estivesse bem, seria sua alma feliz e tranquila? Provavelmente não, porque ela se lançaria ao futuro pretendendo conquistas que, na prática, significariam assumir novos riscos e novas encrencas.
Abrir o jogo aliviaria a alma, mas há jogos que é melhor não abrir, porque as pessoas se assustariam demais e não haveria, depois, como voltar atrás. Você também pode fazer as revelações como se não fossem suas.
Em vez de continuar teorizando e se agarrando a possibilidades hipotéticas, o melhor a fazer é se dedicar a praticar tudo que anda sendo conversado, porque é aí, na dimensão prática, que se verá o que serve.
Enquanto a atenção continuar focada nos conflitos em andamento, você perderá de vista o contexto amplo em que esses acontecem, e por isso não terá a menor ideia do que realmente anda acontecendo. Visão ampla.
Não parece, mas a existência está integrada a uma brincadeira de proporções cósmicas, e quando a alma individual se dedica a participar ativamente da brincadeira, deixa de ser peça no jogo e se torna jogadora. É assim.
O entendimento é possível, mesmo havendo questões tão antigas que já nem mais as pessoas lembram direito como foi que tudo começou. É tudo uma questão de boa vontade posta em prática, e de diálogo aberto e sincero.